quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Novas instalações do Laboratório de Fitoterapia

Bioma Caatinga - PE
Inaugurado em 1995, o laboratório de Fitoterapia da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária - SARA, está investindo recursos da ordem de R$ 60 mil, na ampliação para dar suporte ao Programa de Apoio ao Bioma da Caatinga, desenvolvido pela Sara, através do Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA.
Entre as novidades trazidas com a ampliação do laboratório está uma sala de administração, uma passarela - para ligar o laboratório à sala de secagem das plantas -, além de dois novos percoladores (equipamento utilizado para a extração dos princípios ativos das plantas) e um envasador de xarope. Os novos equipamentos deverão aumentar a eficiência do laboratório com a substituição de alguns trabalhos manuais por mecânicos.
O Programa de Apoio ao Bioma da Caatinga tem respaldo no Decreto nº. 5813, de 22 de junho de 2006, cuja proposta é estimular o desenvolvimento de ações que garantam o acesso seguro e racional às plantas medicinais e fitoterápicas. Para isso, o IPA fará um levantamento, no Sertão, de todo o pessoal que trabalha com plantas medicinais, para orientá-los sobre qual a melhor forma de lidar com o bioma. Os interessados receberão aulas na horta didática do laboratório sobre o plantio, cultivo, coleta e secagem de plantas fitoterápicas. “A prioridade é preservar a biodiversidade da caatinga pernambucana, evitando que ela desapareça”, explica a gerente de Convivência com o Semi-Árido da Secretaria, Edivânia Vidal.
Medicamentos - Além dos esforços relacionados ao Programa de Apoio ao Bioma da Caatinga, o laboratório também desenvolve medicamentos à base de plantas medicinais. “Os produtos terapêuticos resultantes do trabalho desenvolvido no laboratório resgatam uma cultura milenar do uso de plantas na cura de doenças e servem como uma alternativa eficiente e de baixo custo para o tratamento de enfermidades”, diz o coordenador do laboratório Waldir Almeida.
Preços módicos - Os medicamentos são destinados às instituições municipais ligadas à saúde e podem ser encontrados e comprados a preços que variam de R$ 0,50, um envelope de chá; e R$ 5,00, as cápsulas, em três postos de distribuição do laboratório.

(Fonte: Diário Oficial do Estado de Pernambuco- 11/09/2008)

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